sábado, 29 de novembro de 2014

Comendo em Amsterdam

Ah, a Holanda!!!
Se você anda suspirandando só de pensar em dar um pulo por lá nas próximas férias, saiba que sua viagem valerá cada suspiro. 

O país é realmente encantador e eu passaria horas e horas descrevendo cada detalhe. Mas hoje vamos falar de comida! Why not?
Costumo dizer que não existe ir à Amsterdam sem consultar o Ducs Amsteram. Foi considerado o melhor guia online sobre Amsterdam pelo Estadão, e com toda razão! Então, desde já sugiro: não deixe de consultar o Ducs antes de qualquer viagem "praquelas bandas". 

Mas isso não quer dizer que o Gostos e Rumos não possa dar seus pitacos né? Ainda mais quando o assunto são os sabores encontrados....

Então vamos lá. Hoje temos uma listinha de restaurantes:

BAZAR:

O Bazar é um restaurante marroquino que funciona numa antiga mesquita. O visual do lugar é muito legal. Além disso é meio "tudo ao mesmo tempo agora". Mas como o salão é bem grande, espaçoso, pé direto alto, etc, você não "sente" a confusão.
Feche os olhos e imagine: Comida marroquina, música latina, boas cervejas, louças lindas por todos os lados. Super agradável!

De entrada pedimos uma Sarna: porção de charutinhos de folha de uva, azeitonas e coalhada. Muito bom. 
Partimos então para os pratos principais. O Gui foi de Gh'it KoeKoe - cogumelos grelhados, falafel, alcachofra, arroz basmati, coalhada e bolinhos e grão de bico. Eu preferi um Royal Persian Lani - uma panelinha fofa com carne de cordeiro beeeemmmm trabalhada em condimentos, destacando-se a massala e canela, além de grão de bico, amendoas, ameixas. Acompanhado de arroz basmati. 
Tudo delicioso. E para arrematar: chá de hortelã ;)

Fomos muito bem atendidos, comemos muito bem e não pagamos caro: 45 Euros por uma entrada + dois pratos bem servidos (mas não servem duas pessoas) + 2 cervejas + uma jarra de água + 2 chás.

O Bazar é uma delícia! Anote aí: Albert Cuypstraat 182 1073 Telefone: +31-(0)20-6750544

Oesterbar: 

O Oesterbar nos recebeu depois de uma llooonnngaaa caminhada pela cidade. O Gui já tinha mapeado o restaurante em outras ocasiões e a chuva iminente não nos deu muita saída (ainda bem!).

Trata-se de um restaurante de frutos do mar. Mas, mais que isso, é um oásis de calmaria em plena Leidseplein, ou seja, um dos poucos restaurantes da Leidseplein que não é barulhento e cheio de turistas. 
Fomos atendidos por uma holandesa simpatissíssima e com cara de latina. As feições foram logo explicadas: seus pais são do Suriname. 
O couvert já foi aconchegante: uma caldinho de aspargos muito saboroso servido em copinhos de schot, como se fosse Jäger :P

O Guilherme voou para o menu de ostras, que já estava na mesa. Um bom vinho nos acompanhou. As ostras dele - super frescas - vieram servidas com vinagrete, pães, limão... Foi o pedido número 3 do menu. 

Como não sou muito de ostras, fui para meu prato principal: Peixe do dia (que naquela segunda feira era um peixinho branco que não sei o nome) - com uma crosta rosada que parecia um bacon de peixe. Acompanhavam batatinhas, cenouras, cebolas, etc. Huuummmm!!!!
Para o Gui: Risotto de açafrão e frutos do mar. Estava incrível! Riquíssimo, repleto de mini polvos, vongolis, camarões e vieiras.
Resumindo, tudo muito bom e com um atendimento especial; ainda mais se considerarmos que o atendimento em Amsterdam é, em geral, meio displicente.
Dois cafés, dois licores, chocolatinhos e fim! 
Já estou com saudade....

Seafood Bar:

Porque frutos do mar nunca são demais né? Então o Seafood Bar foi nossa opção depois de um dia de "museu". 
O local é bem agradável e o atendimento displicente, porém simpático. Nada que fuja ao padrão da cidade. (Vá se acostumando: excelência em atendimento não é o forte de Amsterdam).

Ao chegar pedimos um vinho rosé, para refrescar e começar "os trabalhos". O vinho já veio aberto e sendo servido. Diferente não? Mas estava delicioso, isso que importa ;)
O menu é repleto de combos, e nós pedimos super power combo de frutos do mar. (47 euros)
Impossível descrever: rico rico rico rico rico ... Tudo lindo e saborosíssimo!!


Antes e depois

Vongolis, lagostas, lagostins, camarões, king crab, ostras, conchinhas mil, limões maravilhosos e mais uma série de coisinhas que não sei o nome. Tudo abundante e gostoso. Pode anotar aí na sua listinha: Van Baerlestraat, 5 -Amsterdam.

Tapas Bar Catalã:

A parada no Bar Catalã foi aquele intervalinho estratégico entre um passeio e outro, mas valeu a pena. 
Acompanhados do nosso fiel amigo vinho, compartilhamos 3 tapas que não fizeram feio: Um espinafre com pingnole, uvas passas e alho - muito bom; um pulpo a la galega, mas sem batatinhas, apenas com páprica, que estava num ótimo ponto de cozimento e bem saboroso (mas eu confesso que prefiro o do Venga aqui no Rio hihihihi) e por último um tipo de vongoli diferentinho, com mel, bem gostosinho também. 

Foi uma refeição breve, mas deliciosa. Spuistraat 299 - 1012 VS Amsterdam.

Se você é um turista gastronômico crônico como eu, pode apostar em qualquer uma das opções acima: você não vai se arrepender.

Em breve, dicas de passeios em Amsterdam e adjacências!!

domingo, 21 de setembro de 2014

Crônica sobre as ondas


Eu era uma menina metida a ter mais coragem que as outras quando cheguei da infância.
Isso incluía esportes. Isso incluía o mar.
Mas como a maior parte das garotas crescidas em Minas Gerais, eu não tinha grandes intimidades com esse deus. 
Foi preciso uma vaca muito bem tomada para que eu aprendesse a respeitá-lo. 
E temê-lo.  
Passados vários anos passeando timidamente pelas areias, voltei a me encontrar seriamente com o mar num verão quando, de última hora, resolvi pegar minha mochila e seguir sozinha para a Praia do Rosa - SC.

Não faz tanto tempo que desembarquei naquele paraíso, disposta a ter quinze dias de autoconhecimento e contato com a natureza.
A ideia de caminhar grande parte do dia para conhecer cada cantinho, ler e escrever deitada na areia e ao por do sol praticar yoga no deck da pousada que escolhi - por sorte completamente vazia naqueles dias - me parecia ideal. E foi ideal nos primeiros dias. 
Com pouco tempo comecei a reparar que havia algo além da beleza daquele lugar. Não era só a natureza. Havia algo de especial.
Vamos lá, alguns chamariam de um bom astral. 
Percebi isso descendo as trilhas até a praia, ou me perdendo pelas ruas (eu sempre me perco). 

As pessoas ali absolutamente não se importavam com quem eu era. Qualquer interação era com intuito solidário, com sorriso, com uma disponibilidade absoluta em ajudar ou em simplesmente deixar ser. 
Dias depois comecei a sacar uma comunhão homem + natureza realmente diferente do que eu já tinha visto até então. 
Não havia outro nome praquilo senão "energia positiva".
E não era só uma viagem de ideal árcade da minha cabeça.
Aquilo tinha que ter um motivo.
Apurei o faro atrás da resposta e estava ali, bem embaixo do meu nariz:
Aquele lugar respirava surf.
Pensei: "Será?", mas minha hesitação não durou um bocejo.

Na manhã seguinte segui timidamente para a Escola de Surf do Capitão David
Não achei que fosse conseguir de fato fazer aquilo, mas quem estava ali para enfrentar o Kelly Slater? Eu queria sacar o que acontecia. E quem sabe fazer as pazes com o mar.

Prestes a iniciar minha aula teórica (pois é!) todas as minhas inseguranças - "sou velha demais?" "sou desastrada demais?" "sou mineira demais?" - caíram pelas gretas da madeira daquela varanda.
De lá para a lagoa (!!) e em seguida a água salgada. 

Carregando coletivamente os pranchões aprendi a minha primeira lição: não existe branco, preto, pobre, rico para o surf. Todos são iguais perante o mar.

Naqueles dias percebi o quanto meu corpo estava sedentário, o quanto o surf exige. Porém, lá pelo segundo ou terceiro dia entendi que ele exige, mas também agradece e presenteia.

Exausta de remar, remar, remar mar adentro, prestes a desistir daquela tarde, a minha primeira onda veio. E eu fui.
E ali eu entendi tudo. 
Quando seu corpo se equilibra e vira uma extensão daquela prancha que desliza trêmula sobre a água, algo mágico acontece. Não existe dor, não existe cansaço, não existe nem um milésimo de segundo de pensamento ruim.
Não existe mais nada. Só você e o mar.
E nessa hora o mar é todo resto e é um pouco de você também.

Ali estava a explicação da positividade que permeava aquele lugar e aquelas pessoas.
Gosto de horizontes vastos, e o surf me proporcionou isso.
Fez a minha cabeça. Satisfied my soul.

Confesso que, apesar de hoje viver no litoral, não me aventurei tantas vezes depois daquele verão. 
Mas hoje eu sei que, se o astral baixar, é só correr pro mar.

domingo, 3 de agosto de 2014

Mill Valley - Califórinia

Se você tem um fim de semana livre na Bay Area, vale dar um pulo na simpática Mill Valley. 
Com pouco menos de 15 mil habitantes, a cidadezinha é uma graça! 
Casas incríveis, lojinhas charmosas e um astral fantástico!


Estive lá no último domingo. A visita foi rápida: uma parada para um brunch antes de visitar amigos em San Rafael. Mas foi uma delícia!

Estacionamos no primeiro Parking disponível e fomos fazer um reconhecimento de área. Na verdade, andamos bem pouco, pois tínhamos o compromisso. Mas da próxima vez vou disponibilizar mais tempo.

(Curiosidade: Foi em Mill Valley que surgiu o Mountain Bike)

Apesar de sempre seguir muitas dicas de blogs e amigos, em geral nossas melhores escolhas gastronômicas são aquelas que fazemos sem direcionamento prévio. Há quem diga que assim considero por não alimentar expectativas, coisa que às vezes acontece quando lemos a resenha de algum restaurante antes.
Pode até ser, mas nosso brunch de domingo foi mais um desses acertos. 

Depois de umas voltinhas nos deparamos com o Mill Valley Beerworks. Agradou-nos no primeiro momento. E lá fomos nós.

Trata-se de uma pequena cervejaria e restaurante, que produz suas próprias cervejas e também serve rótulos convidados. Enquanto isso você pode atacar um brunch ou jantar, depende da proposta.



Nós fomos de brunch. Era 1h30 da tarde e então entendemos que experimentar algumas cervejas não faria mal algum :-D
Eu optei pelas lentilhas com tomate, ovo poché e agrião. Não me arrependi nem por um segundo. Estava delicioso.


Me acompanhou uma bebida mais "mulherzinha": uma Cidre que, para minha sorte, lembrou-me um pouco uma Lambic.

O Guilherme preferiu o sanduiche de prosciutto, ovo poché e salada de rúcula. Também estava incrível.
Algumas cervejas da casa o acompanharam. Mas eu infelizmente não tomei nota dos nomes. 

Isso não chega a ser um problema. O serviço é muito bom e está apto para sugerir boas opções dentro das suas preferências.

Além disso a decoração é super charmosa, discreta mas bem pensada e cuidada. 
Show de bola! Vale até um repeteco! 
Depois conto aqui ;-)

MILL VALLEY BEERWORKS: 173 Throckmorton Ave, Mill Valley CA 94941 


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aquele 7 x 1 em Berkeley - CA

Que jogo, não? 
Achei uma cervejaria para assistir a partida Brasil x Alemanha na Copa do Mundo. 
Acomodei-me e fiz meu pedido. Mal olhei para minha comida e... Gol da Alemanha. 
A gringaiada ao meu redor comemorou efusivamente e eu percebi que a tarde seria longa. 
No terceiro gol uma mulher de cinquenta e poucos, americana e uma das poucas pessoas que torciam para a seleção tupiniquim, veio à minha mesa, oferecer apoio e batata frita. 


No quinto gol resolvi ir pra casa. Não suportava mais!
Alguns quarteirões depois precisei fazer uma parada estratégica. Achei um Café. Pedi um expresso. Gol da Alemanha. Uma velhinha quis pagar meu café. Fui ao banheiro. Outro gol da Alemanha. O dono do Café fez questão que eu levasse uma fatia de bolo pra casa de presente.
Chocada até agora, só o que tenho a dizer é: Valeu Fred e todo o time do "Big Phill". Na próxima me avisa que eu apresento minhas contas pra galera. Vai que cola??


O garçon me desejou os pêsames e quis pagar minha cerveja. Consegui recusar educadamente e segui meio atordoada pelas ruas californianas.


Já meio conformada segui meu caminho, mas me lembrei que precisava passar no supermercado. Deve ter sido essa hora que o Brasil fez o gol de misericórdia.
No caixa, depois de ver uma brasileira armar o maior barraco pois não queria apresentar documentação para comprar um vinho, paguei minhas compras e eis que o senhor que me atendeu enche minha mão de moedas. Não era meu troco, era uma espécie de gorjeta ao contrário! 
E fazendo isso, disse: "você merece toda a sorte do mundo. Vejo nos seus olhos que você é uma boa pessoa. Você não merecia 7x1".



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Praga - parte II



Nas minhas viagens, o foco gastronômico sempre prevalece. 
Isso não foi diferente na capital da República Tcheca.

Comer e beber: 

U Fleků: Nosso primeiro destino, que se repetiu algumas vezes durante nossa estadia, foi a cervejaria U Fleků, uma taberna cervejeira em funcionamento desde 1499.
Basta sentar-se em uma das grandes mesas comunitárias e rapidamente aparecerá um garçon com uma enorme bandeja de chopp da casa (no "singelo" tamanho tcheco). Aceite sem medo. Seu chopp será renovado quantas mil vezes você quiser (e aguentar), basta que o garçon veja sua caneca vazia.

Tudo isso acontecerá enquanto, de tempos em tempos, um tocador de acordeon visita o seu salão, animando os presentes com boa música. Talvez seja a versão tcheca dos tocadores de pandeiro no Rio, mas eu achei agradável.

Outra maravilha que lhe será ofertada de tempos em tempos são os aperitivos. O mais comum e famoso na República Tcheca é a Becherovka, que é uma espécie de vodka com um "quê"de cravo e anís. Os tchecos tomam como acompanhamento da cerveja.



Prove! A única recomendação é: se você é fraco para bebida, tenha cautela.

Como eu já conhecia a Becherovka, resolvi provar outro: Medovina. Também é muito gostoso, mas bem mais doce (é feito com mel). É como um licorzinho, porém mais forte.

Para comer, sugiro a entradinha de Beer Cheese com manteiga e cebola. É um queijo pastoso, servido com cebolinhas e torradas. Saborosíssimo! 
Além disso você tem uma infinidade de opções no cardápio, mas nada muito leve. O tradicional é o "pequeno" joelho de porco.
Na tentativa de fugir da "acabação total", optamos pelas sopas: de feijão branco e a sopa do dia, que era uma sopa de batatas deliciosa (quem não gosta de cominho deve evitar essa, ok?). 
Outra opção gostosa é o porco servido com mostarda escura, salada de repolho e horseradish. Aprovado!
Para saber mais sobre o circuito cervejeiro e gastronômico de Praga (e de muitos outros lugares), indico o Maldito da Mamãe. O cara realmente entende do assunto.
Endereço: Křemencova 11

Klášterní Pivovar: Se você estiver passeando pelo Castelo de Praga, vale a pena almoçar no Klášterní Pivovar. Lá você encontrará uma boa carta de cervejas, pode ter certeza. Para comer experimente o queijo camembert com cebola roxa e pimenta. 
Outra boa opção são as linguiças de lá. São ótimas. Uma delas é servida ao molho de cerveja escura. Aprovada!
Se o dia estiver bonito, recomendo as mesas de fora. 
Se estiver muito frio, o hot wine é uma opção doce e quentinha antes de continuar o passeio. 
Endereço: Strahovské nádvoří 301

Kampa Park: Sem dúvidas o Kampa Park foi o melhor restaurante que experimentei em Praga. Refinado, você pode optar por uma das salas de jantar, mas nós preferimos uma mesa ao ar livre, com a bela vista da Ponte Carlos. 


Do elegante atendimento à carta de vinhos, tudo vale a pena no Kampa Park.
Em breve escreverei um post só sobre ele, mas escolha uma data especial, 
reserve sua mesa e vá sem medo! 
Endereço: Na Kampě 8b

Dobrá čajovna: O meu lugar favorito em Praga, definitivamente, é a casa de chás Dobrá čajovna. O lugar é dos mais agradáveis que já vi. Aconchegante, música ambiente bem baixinha, atendimento discreto e atento. Super Zen!
A carta de chás é vastíssima e deliciosa. Meu sonho é experimentar todos os nomes que lá estão. Quem sabe um dia? Demanda tempo.


Se você quiser dar um tempo na agitação turística, ler um pouco ou ter uma boa conversa (em voz baixa, por favor!) lá é definitivamente o lugar. Acomode-se em uma almofada no chão e relaxe.
Os chás são maravilhosos e você também pode comprar para levar para casa. Há ainda a opção de comprar livros sobre chás e lindas louças.

Dobrá čajovna fica bem ali na praça Wenceslau, mas vigie o endereço, pois fica um pouco escondidinha.
Endereço:Václavské Námestí 14

Eu poderia escrever mais e mais sobre Praga, mas ficará para outra hora.
Não será nenhhum sacrifício voltar ao tema!

segunda-feira, 14 de julho de 2014


Praga - parte I



Tive o prazer de visitar a capital da República Tcheca esse ano e não encontrei destino melhor para inaugurar este blog.

Encantadora, Praga foi feita para ser conhecida a pé. Não há quem discorde que essa é a melhor forma de conhecer a cosmopolita cidade Kafkaniana.
Isso inclui passar inúmeras vezes pela belíssima Ponte Carlos e também percorrer o famoso Castelo de Praga, fundado no século XI e tido como o maior castelo do mundo segundo o Guiness World Record Book.

Então, prepare suas pernas e vamos lá!!

Chegando:

Minha estadia em Praga foi curta, menos de 4 dias completos. Foi o suficiente para conhecer a cidade, mas alguns dias a mais não te deixarão entediado de forma alguma. Vale a pena.
Para nos levar do Vàclav Havel Aiport – o aeroporto internacional de Praga – para o hotel, optamos pelo Prague Airport Transfers, recomendado pelo Ricardo Freire do Viaje na Viagem. Não poderia ser melhor. Funciona muito bem, com a pontualidade e sinalização necessárias. Você pode agenda pela internet (e tem até formulário em Português). O preço é justo e você pode pagar com cartão, Euros ou Coroas Tchecas.

ATENÇÃO: Esse é um dos poucos, senão o único serviço que você pode pagar usando Euros. Ao entrar na República Tcheca é melhor você adquirir logo suas coroas, pois sem elas vai com certeza passar aperto.

Por falar em preço justo, Praga é uma cidade bem mais barata para “turistar”que a maioria das cidades européias. Mais um motivo para incluí-la no seu roteiro.

Onde ficar:


Nós nos hospedamos no hotel Green Lobster . Esse foi achado no hoteis.com, site que usamos bastante. (Além de encontrar avaliações confiáveis, usamos o programa de pontos, parecido com um programa de milhagens, que já nos colocou em vários lugares muito bons. Em breve escreverei um post sobre Kronberg im Taunus e vocês saberão do que eu estou falando).
Sobre o Green Losbter, nada a reclamar: Quarto amplo, banho bom, cama confortável, preço justo. Recomendo.

Caso você tenha um pouco mais de bala na agulha, o tiro certeiro é o Mandarim Oriental de lá. O grupo não fugiu ao padrão de luxo e conforto. Além disso dizem que o spa é dos deuses. Não tem como errar.

O que fazer?


Deixando para o próximo post a melhor parte, ou seja, a comida, a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso em "o que fazer?"em Praga é, como eu ja disse, CAMINHAR. 
E não estou brincando! Caminhe e caminhe pelas ruas de Praga. Isso por si só já é um programa e tanto. Mas se você quer algumas setas, posso tentar.

Castelo de Praga: Clichê porém obrigatório, o Castelo de Praga é um belíssimo passeio. Recomendo fazê-lo pela manhã. Vale a pena também tentar achar uma época "menos chuvosa". Fui na primeira semana de abril e fui recebida por dias lindíssimos! No Castelo visite a Catedral São Vito, a Torre de Póvora, o Palácio Real... Você terá que desviar das hordas de turistas  - como eu, você e todo mundo - que visitam a cidade (Praga recebe mais de 80 milhões de turistas por ano!!), mas vale a pena. Leve sua câmera fotográfica e boa sorte! Vale ainda parar para escutar um dos artistas de rua que tocam música clássica ou jazz por ali todos os dias.

Monte Petřín: Bem próximo ao Castelo de Praga está ou Monte Petřín. É uma ótima opção para fugir da agitação dos turistas e fazer uma caminhada (ideia fixa??) nos dias de sol. O monte tem 318 metros ou 1043 pés de altitude. Para aqueles que têm menos energia, um transporte funicular pode poupar-lhe o esforço da subida (a um custo bastante razoável). Na idade média o monte abrigava vinhedos e campos. Hoje em dia não há mais vinhedos, mas os jardins e a vista fazem do passeio pelo monte um belo programa. Pela torre de observação do monte você ainda consegue uma privilegiada visão da cidade.



Concertos: Praga respira música clássica e está sempre repleta de opções desse tipo. Você pode ver a programação no site http://www.bohemiaticket.cz/ ou ainda assistir algum dos muitos concertos que acontecem nas igrejas da capital tcheca todos os dias. Essa segunda opção é mais barata e você pode conferir aqui

Casa Dançante: Quem gosta de arquitetura vai se encantar com a ousadia dessa contrução. Desenhada pelo arquiteto tcheco de origem croata Vlado Mulunic, que convidou o destacado arquiteto canadense e estadunidense Frank O. Gehry para que colaborasse com ele, a Casa Dançante é o símbolo da arquitetura moderna de Praga e fica entre prédios de estilo neobarroco, neogótico e art nouveau, predominantes na cidade. Uma curiosidade: a casa foi construída no lugar de um prédio que foi destruído no Bombardeio de Praga, em 1945. A contrução começou em 1994 e terminou em 1996. Tá aí o endereço: Jiráskovo náměstí 1981/6.



Spa: Um programa que eu não fiz, mas li bastante a respeito é uma parada estratégica no Spa do Hotel Hoffmeister. Lá você pode recarregar as baterias com uma massagem ou banho especial. Nada mal, né?

No próximo post a melhor parte: Comida!!

Até lá!