Praga - parte I
Tive o prazer de visitar a capital da República Tcheca esse
ano e não encontrei destino melhor para inaugurar este blog.
Encantadora, Praga foi feita para ser conhecida a pé. Não há
quem discorde que essa é a melhor forma de
conhecer a cosmopolita cidade Kafkaniana.
Isso inclui passar inúmeras vezes pela belíssima Ponte
Carlos e também percorrer o famoso Castelo de Praga, fundado no século XI e
tido como o maior castelo do mundo segundo o Guiness World Record Book.
Então, prepare suas pernas e vamos lá!!
Chegando:
Minha estadia em Praga foi curta, menos de 4 dias completos.
Foi o suficiente para conhecer a cidade, mas alguns dias a mais não te deixarão
entediado de forma alguma. Vale a pena.
Para nos levar do Vàclav Havel Aiport – o aeroporto
internacional de Praga – para o hotel, optamos pelo Prague Airport Transfers,
recomendado pelo Ricardo Freire do Viaje na Viagem. Não poderia ser melhor.
Funciona muito bem, com a pontualidade e sinalização necessárias. Você pode agenda
pela internet (e tem até formulário em Português). O preço é justo e você pode
pagar com cartão, Euros ou Coroas Tchecas.
ATENÇÃO: Esse é um dos poucos, senão o único serviço que
você pode pagar usando Euros. Ao entrar na República Tcheca é melhor você adquirir
logo suas coroas, pois sem elas vai com certeza passar aperto.
Por falar em preço justo, Praga é uma cidade bem mais barata
para “turistar”que a maioria das cidades européias. Mais um motivo para
incluí-la no seu roteiro.
Onde ficar:
Nós nos hospedamos no hotel Green Lobster . Esse foi achado no hoteis.com, site que usamos
bastante. (Além de encontrar avaliações confiáveis, usamos o programa de
pontos, parecido com um programa de milhagens, que já nos colocou em vários lugares muito bons. Em breve escreverei um
post sobre Kronberg im Taunus e vocês saberão do que eu estou falando).
Sobre o Green Losbter, nada a reclamar: Quarto amplo, banho
bom, cama confortável, preço justo. Recomendo.
Caso você tenha um pouco mais de bala na agulha, o tiro
certeiro é o Mandarim Oriental de lá.
O grupo não fugiu ao padrão de luxo e conforto. Além disso dizem que o spa é
dos deuses. Não tem como errar.
O que fazer?
Deixando para o próximo post a melhor parte, ou seja, a comida, a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso em "o que fazer?"em Praga é, como eu ja disse, CAMINHAR.
E não estou brincando! Caminhe e caminhe pelas ruas de Praga. Isso por si só já é um programa e tanto. Mas se você quer algumas setas, posso tentar.
Castelo de Praga: Clichê porém obrigatório, o Castelo de Praga é um belíssimo passeio. Recomendo fazê-lo pela manhã. Vale a pena também tentar achar uma época "menos chuvosa". Fui na primeira semana de abril e fui recebida por dias lindíssimos! No Castelo visite a Catedral São Vito, a Torre de Póvora, o Palácio Real... Você terá que desviar das hordas de turistas - como eu, você e todo mundo - que visitam a cidade (Praga recebe mais de 80 milhões de turistas por ano!!), mas vale a pena. Leve sua câmera fotográfica e boa sorte! Vale ainda parar para escutar um dos artistas de rua que tocam música clássica ou jazz por ali todos os dias.
Monte Petřín: Bem próximo ao Castelo de Praga está ou Monte Petřín. É uma ótima opção para fugir da agitação dos turistas e fazer uma caminhada (ideia fixa??) nos dias de sol. O monte tem 318 metros ou 1043 pés de altitude. Para aqueles que têm menos energia, um transporte funicular pode poupar-lhe o esforço da subida (a um custo bastante razoável). Na idade média o monte abrigava vinhedos e campos. Hoje em dia não há mais vinhedos, mas os jardins e a vista fazem do passeio pelo monte um belo programa. Pela torre de observação do monte você ainda consegue uma privilegiada visão da cidade.
Concertos: Praga respira música clássica e está sempre repleta de opções desse tipo. Você pode ver a programação no site http://www.bohemiaticket.cz/ ou ainda assistir algum dos muitos concertos que acontecem nas igrejas da capital tcheca todos os dias. Essa segunda opção é mais barata e você pode conferir aqui.
Casa Dançante: Quem gosta de arquitetura vai se encantar com a ousadia dessa contrução. Desenhada pelo arquiteto tcheco de origem croata Vlado Mulunic, que convidou o destacado arquiteto canadense e estadunidense Frank O. Gehry para que colaborasse com ele, a Casa Dançante é o símbolo da arquitetura moderna de Praga e fica entre prédios de estilo neobarroco, neogótico e art nouveau, predominantes na cidade. Uma curiosidade: a casa foi construída no lugar de um prédio que foi destruído no Bombardeio de Praga, em 1945. A contrução começou em 1994 e terminou em 1996. Tá aí o endereço: Jiráskovo náměstí 1981/6.
Spa: Um programa que eu não fiz, mas li bastante a respeito é uma parada estratégica no Spa do Hotel Hoffmeister. Lá você pode recarregar as baterias com uma massagem ou banho especial. Nada mal, né?
No próximo post a melhor parte: Comida!!
Até lá!